Poderia iniciar este texto por um "e assim acontece", parafraseando o saudoso Carlos Pinto Coelho. O problema estaria no facto de, ao fazê-lo, sentir que estaria a trair a memória e a qualidade do programa cultural televisivo que durante tantos anos nos ajudou a respirar melhor e a olhar para a cultura de forma descomprometida, mesmo não ambicionando a liderança de audiências ou os números mágicos que hoje fazem a programação dos diferentes canais televisivos.