O jantar que marca o arranque do Conselho Europeu desta segunda e terça-feiras terá alta tensão como prato principal. O tema primordial do repasto entre os 27 chefes de Estado e de Governo da UE – o primeiro em conjunto depois de meses de reuniões à distância – já prometia um dossiê difícil na refeição principal: as relações com a Rússia. Aquilo que Charles Michel apelidou de “ações ilegais e provocatórias da Rússia” junto de Estados-membros da UE não deverá culminar em sanções, é certo, o que torna o jantar sério, mas menos duro. Contudo, a ousada manobra da Bielorrússia no espaço aéreo europeu criou uma nova dose de picante na discussão sobre as relações internacionais. E a UE não pode fechar os olhos a um incidente tão grave.