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Da televisão aos cafés, de um lado, há quem assuma que Fernando Santos é que sabe o que faz e veja qualquer reparo como um ataque lesa-pátria, do outro, os que criticam, os que arrasam, os que nunca gostaram dele.
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Está instalada uma bipolarização no discurso futebolístico português que irrita qualquer ser pensante que goste pouco de pertencer a grupos e grupetas. Da televisão aos cafés, de um lado, há quem assuma que Fernando Santos é que sabe o que faz e veja qualquer reparo como um ataque lesa-pátria, do outro, os que criticam, os que arrasam, os que nunca gostaram dele, um sem-número de gente que não se revê, seja por que razão for, no futebol praticado por aquela que deveria ser a equipa de todos nós e defendido pelo selecionador nacional. Infelizmente para o país, esta maneira de estar não se resume ao futebol e à eterna discussão que o acompanha. Surge também na política, na forma de vida, é uma espécie de mal que se instalou vindo das redes sociais e que fenómenos preocupantes como o Chega transportaram para o dia a dia.
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