Greves, Brexit, Itália. Um "cocktail" explosivo
E as perspectivas, pelo menos a curto prazo, não são animadoras. Depois de a vitória de Macron nas presidenciais francesas ter acelerado uma recuperação das acções do Velho Continente, perante a expectativa que o pior já teria passado em termos de ameaça de correntes populistas, as greves dos coletes amarelos em França, o orçamento italiano e o Brexit voltaram a colocar a região debaixo de fogo. Se a crise em França pode ser passageira, as votações do Brexit e as finanças transalpinas ainda farão rolar muita tinta. Com Theresa May, a primeira-ministra britânica, numa posição debilitada a nível interno e sem grande margem para negociações na Europa, o Brexit promete ser um dos temas quentes em 2019. Já a evolução da dívida italiana também poderá causar preocupação, caso as autoridades do país falhem as metas para o orçamento. Tal como sintetiza a CNBC num artigo, a Europa tem muito com que lidar. E enquanto não arrumar a casa dificilmente conseguirá convencer os investidores a voltar a comprar acções europeias, pelo menos nos primeiros meses do ano.
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Jornalista
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