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O conflito na Ucrânia trouxe uma lógica de soberania energética numa tendência que se foi reforçando com outros acontecimentos, como a eleição de Donald Trump e o relatório Draghi. E as conversas de financiamento de empresas petrolíferas como a Galp foram-se tornando “mais educadas”, embora persistam casos como o facto de o hidrogénio “não ser considerado, na taxonomia europeia, um investimento de descarbonização para efeitos de financiamento bancário”. Esta é uma das perspetivas de Maria João Carioca convidada desta semana das “Conversas com CEO”. Numa entrevista de mais de meia hora, aqui editada e que pode ser ouvida na íntegra em podcast, a co-CEO da Galp considera que “não basta ambicionar a morte do petróleo”, é preciso “saber ser muito consequentes na maneira como fazemos essa transição” para conseguirmos dar o passo seguinte. A concretizar um investimento da ordem dos 600 milhões de euros em combustíveis renováveis e em hidrogénio, a Galp, diz, não pede apoio financeiro, pede, “na maior parte das vezes, apenas condições de enquadramento, de sustentabilidade regulatória e de tempo”.
