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O impacto emocional das alterações climáticas

Palavras como “solastalgia” e “ecoansiedade” fazem parte das chamadas “ecoemoções” do século XXI, mas o impacto das alterações ambientais na saúde mental continua a ser pouco estudado.

13:30
'Se há um pinhal que arde, há também uma ligação que se perde. É como se a cola deixasse de colar tão bem”, diz Rui Gaspar.
"Se há um pinhal que arde, há também uma ligação que se perde. É como se a cola deixasse de colar tão bem”, diz Rui Gaspar. Ricardo Almeida
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Há oito anos, a 15 de outubro de 2017, os incêndios consumiram quase 90% do Pinhal de Leiria. Em poucas horas, uma vasta mancha florestal com séculos de história transformou-se numa paisagem lunar. Este ano, o calor e os fogos voltaram a deixar marca: a área ardida no país ultrapassou 260 mil hectares — um manto verde convertido em cinzas. Em janeiro de 2025, os incêndios em Los Angeles atingiram perto de 20 mil hectares e deixaram lugares familiares irreconhecíveis, causando um forte sentimento de perda entre os habitantes. O filósofo Glenn A. Albrecht chamou a este fenómeno “solastalgia” — saudades de casa sem nunca dela ter saído. É apontada como um dos impactos psicológicos das alterações climáticas. Termos como “solastalgia” e “” fazem parte das chamadas “ecoemoções”. É preciso estudá-las de forma mais aprofundada, defende Rui Gaspar, professor de Psicologia Social selecionado pelo Painel Intergovernamental sobre Alterações Climáticas (IPCC) para participar no sétimo relatório de avaliação ambiental.

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