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Caminhar pelas salinas em Castro Marim

A flor de sal sempre existiu, mas não se colhia. O interesse começou no início dos anos 1970 em França, quando os chefs de cozinha procuravam um sal fino não processado.

Tiago Pais
16 de Setembro de 2022 às 18:30
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Corria o ano de 1930 quando Gandhi promoveu a Marcha do Sal, que levou milhares de pessoas a percorrer 400 quilómetros num protesto pacífico contra o domínio colonial britânico. Nessa altura, a proibição oficial de fazer e vender sal foi quebrada por milhões de pessoas, mas só em 1947 a Índia viria a celebrar a independência. Quase um século mais tarde, o bisneto de Mahatma, Karan Gokani, chef em Londres, visitou as salinas de Jorge Filipe Raiado, em Castro Marim. Ainda hoje o produtor recorda o episódio que o marcou, não só pelo peso do sobrenome Gandhi - que o próprio não utiliza -, mas pelo almoço "num restaurante de pescadores, com os pés na areia na praia de Monte Gordo", pelo "peixe que se escolheu ao lado da grelha" e, finalmente, pela "masterclass" sobre sal que "deve ter demorado uma bela hora e meia".

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