A moeda do tempo
Graça vem às sessões de medicina tradicional chinesa e, em troca, ajuda a organizar a videoteca, conta Inês Andrade, do Banco do Tempo da Mouraria, onde há aulas de português para imigrantes e ballet para crianças. Inaugurada em Dezembro do ano passado, esta é uma das 34 agências do Banco do Tempo em Portugal, modelo que entrou no país em 2002 e conta hoje com mais de 1800 membros.
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Se alguns destes balcões, onde a moeda de troca é o próprio tempo, assistem a uma intensificação das trocas – que associam à redução do poder de compra dos seus membros, bem como a um aumento das inscrições de pessoas desempregadas que procuram utilizar o tempo de uma forma "socialmente útil" – outros observam que alguns dos seus membros que ficaram em situação de desemprego, apesar de terem mais tempo, participam menos.
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