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Alexandre Quintanilha: Hoje, muita gente já não tem vergonha de ser racista.

11:00

“Obrigado por nos ajudar a distinguir o verdadeiro do óbvio.” A mensagem, que recebeu no dia da sua última aula na Universidade do Porto, ainda o emociona. No livro “A Última Lição de Alexandre Quintanilha”, publicado pela Contraponto, que reúne entrevistas que deu a Francisco Sena Santos e Clara Almeida Santos, relata o seu percurso de vida pessoal e académico. É filho de mãe alemã e de um botânico geneticista português de renome internacional, Aurélio Quintanilha. Nasceu em Moçambique, formou-se na África do Sul e trabalhou em Berkeley. Chegou ao Porto, em 1990, com o seu companheiro de vida, Richard Zimler. O país era conservador, mas nunca sentiu discriminação. Só muito recentemente foi insultado. Em Portugal, “não havia muita gente que tivesse o desplante de dizer que era racista, homofóbico, misógino...havia uma certa vergonha. Mas hoje já não”, lamenta.

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