Ana Quintans: “Em Portugal, a cultura ainda é encarada como entretenimento”
“Tudo nela é perfeito: a voz, a dicção, o estilo, mas também a postura, o vestido, as entradas furtivas”, escrevia em 2017 o crítico do Expresso Jorge Calado. A soprano Ana Quintans é apontada como a grande estrela portuguesa do canto barroco. Em Portugal, o seu nome ganhou espaço mediático depois de protagonizar a ópera “Alceste” no São Carlos. Vai estar este fim de semana nos Dias da Música do CCB, com “Time Stands Still” e “The Fairy-Queen”.
- Partilhar artigo
- ...
É apontada como a grande estrela portuguesa do canto barroco. A soprano Ana Quintans começou a cantar aos 23 anos, depois de estudar Belas-Artes. Descobriu a sua voz ao perceber que conseguia alcançar o registo de Teresa Salgueiro. Conheceu Rodrigo Leão, fez parte dos Vox Ensemble, estudou canto no Conservatório Nacional e no Flanders Operastudio, em Gent. Tem trabalhado com o grupo Les Arts Florissants, um dos grandes impulsionadores da música barroca, e com maestros como William Christie. Em Portugal, o seu nome ganhou espaço mediático depois de protagonizar "Alceste", ópera de Gluck, no São Carlos. Esteve recentemente no CCB, com "Timão de Atenas", um espetáculo do Teatro Praga a partir de William Shakespeare, e com "A Paixão Segundo São Mateus", de Bach, numa encenação de Romeo Castellucci. Vai estar nos Dias da Música com "Time Stands Still", a partir de John Dowland, e com "The Fairy-Queen", de Henry Purcell.
Mais lidas