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Argentina: o tango da desunião

No meio de uma crise generalizada, os argentinos olham para as presidenciais como um dérbi. As eleições que marcam o fim da era da família Kirchner e que podem ser também o epílogo da sua hegemonia política, através de um eventual sucessor, terão uma segunda volta a 22 de Novembro.

Reuters
13 de Novembro de 2015 às 16:00
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Na Argentina, política e futebol, são a cara e a coroa do peso, a moeda do país. E quando o partido no poder luta contra a oposição, tudo se parece com um desafio entre os eternos rivais Boca Juniors e River Plate. Não há contemplações. No meio de uma crise económica (e política) generalizada, os argentinos olham para as presidenciais como um dérbi. Não é um acaso: no ano em que o Kirchnerismo se despede, o Boca Juniors renasce das cinzas e vence o renovado campeonato argentino, agora com 30 clubes. É algo simbólico. Liderado por Carlos Tévez, o "jogador do povo", que voltou à Argentina depois de 11 anos de sucesso na Europa, e pelo treinador Rodolfo Arruabarrena, o Boca Juniors (o clube do bairro pobre de La Boca, em Buenos Aires) renasceu. Com Tévez, o Boca Juniors recupera os momentos de maior glória, quando Diego Maradona ostentava as suas cores, depois de ter recusado ir para o "clube dos ricos", o River Plate. O futebol marca a Argentina e sobretudo a sociedade "porteña". E diz muito sobre as actuais eleições presidenciais.

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