Elas romperam o estigma das profissões masculinas
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Seis mulheres ousaram entrar em profissões que ainda são consideradas masculinas. No grupo há uma serralheira, uma estivadora, uma pescadora, uma técnica de manutenção de aviões, uma camionista e uma técnica de telecomunicações. Nenhuma destas funções costuma estar na lista de empregos de sonho para raparigas. Umas escolheram fazer o que gostam, outras chegaram lá por um acaso da vida. No início, foram recebidas com surpresa pelos colegas. Mas, no geral, nunca se sentiram discriminadas. Pelo contrário. Há, contudo, quem tenha ouvido "bocas" como "vai para casa coser meias". Vieram dos homens da "velha guarda", que não estavam habituados a ter mulheres por perto no trabalho. Com o tempo ganharam o respeito dos pares. Estão orgulhosas do seu percurso e dizem que o seu desempenho não é inferior ao dos colegas do sexo masculino. Nalguns pontos até os superam. Porque é que não há mais mulheres nestas profissões? Pelo estigma, respondem. Não é assim tão difícil e pesado como se pensa.
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