Filipe Duarte: “Ando a trabalhar para perder o ego”
“A exposição pública é uma grande armadilha, vejo muita gente a perder-se no espelho. Sim, eu também caí nessa armadilha”, diz o actor Filipe Duarte, que volta agora ao teatro com o texto “A Fera na Selva”, de Marguerite Duras, a partir de um conto de Henry James. A peça, encenada por Miguel Loureiro, vai estar no CCB entre 4 e 6 de Outubro.
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Um actor é um contador de histórias e, para contar histórias, tem de as viver. Ou de as sentir. Filipe Duarte atira-se a elas e vai guardando experiências. Nasceu na província de Huambo, em Angola, onde a família tinha uma loja de desporto. Aos três anos, veio para Portugal e mais tarde trabalhou na papelaria do pai. Foi monitor na Colónia Balnear Infantil O Século e por lá improvisou muitos espectáculos. Estudou na Escola Superior de Teatro e Cinema de Lisboa e no Instituto de Formação, Investigação e Criação Teatral, onde trabalhou com Ávila Costa, que aponta como um grande mestre de teatro. O actor, que adora emprestar a voz a desenhos animados, protagonizou filmes, telenovelas e produções como "Equador". Trabalha entre Portugal e Espanha, onde vai estrear a série "Matadero". Na calha, estão também os filmes "Variações", de João Maia, e "Zacarias", de João Nuno Pinto. Filipe Duarte volta agora ao teatro com o texto "A Fera na Selva", de Marguerite Duras, a partir de um conto de Henry James. A peça, encenada por Miguel Loureiro, vai estar no CCB entre 4 e 6 de Outubro.
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