Inteligência artificial abre portas aos refugiados
Marzia, Juan, Roger e Esther fazem parte de um grupo de refugiados, requerentes de asilo ou migrantes, que receberam formação para serem anotadores de imagens na indústria da inteligência artificial. O projeto-piloto resulta do prémio Gulbenkian Award for Adult Literacy, atribuído pela Fundação Gulbenkian, em parceria com o Massachusetts Institute of Technology (MIT), à Humans in the Loop. A organização búlgara criou uma solução para dar oportunidades de emprego no setor das tecnologias a vítimas de conflitos. O modelo, já em curso em campos de refugiados nos Balcãs e Médio Oriente, está a ser adaptado à realidade portuguesa.
- Partilhar artigo
- ...
Foto em cima: Marzia Rahman veio do Bangladesh. Esta jovem muçulmana de 24 anos foi estudar com o marido para a Suécia. Estava no curso de Engenharia Genética e Biotecnologia e ele no de Business Intelligence. Com a pandemia, deixaram de poder trabalhar e faltou o dinheiro para pagar as propinas. Escolheram Portugal para tentar encontrar outro rumo.
Mais lidas