João Peixoto: Neste momento, temos uma Síria dentro da Europa
O facto de todos os países europeus estarem a receber de braços abertos os refugiados da guerra na Ucrânia é um fenómeno surpreendente. Este clima “não existia há dois meses”, refere João Peixoto, investigador nas áreas das migrações internacionais, demografia e sociologia económica. Mas, quando a guerra acabar, “vamos voltar às divergências habituais”, prevê o professor no Instituto Superior de Economia e Gestão (ISEG) da Universidade de Lisboa.
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O facto de todos os países europeus estarem a receber de braços abertos os refugiados da guerra na Ucrânia é um fenómeno surpreendente. Este clima "não existia há dois meses", refere João Peixoto, investigador nas áreas das migrações internacionais, demografia e sociologia económica. De facto, o tema das migrações era dos mais fraturantes no bloco europeu. O que mudou? A proximidade geográfica de uma guerra, um inimigo comum - a Rússia - e a identificação que as populações sentem com os refugiados. Mas, quando a guerra acabar, "vamos voltar às divergências habituais", prevê o professor no Instituto Superior de Economia e Gestão (ISEG) da Universidade de Lisboa.
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