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João Fazenda: Quando não estão lá palavras, não quer dizer que não esteja lá um texto

É ilustrador. É assim que o costumam apresentar. Mesmo que esteja a lançar um livro só de desenhos em que nada é uma ilustração de outra coisa, ou tudo é, porque a arte no fundo é sempre uma ilustração de outra coisa para chegar a uma nova. Mesmo que esteja a fazer performance como fez recentemente no Teatro Maria Matos, trazendo o seu processo de desenho para o palco para o partilhar com um público infantil. Quer desenhe para crianças ou para adultos. Quer trabalhe em papel, online ou em filmes de animação. Quer desenhe para Lisboa ou para Nova Iorque. A verdade é que vem tudo do mesmo lugar, da vontade de explorar a ilustração como campo da imagem. É uma revolução recente, à qual assistiu e ajudou a fazer, e, se olharmos bem, vemos como a ilustração passou a fazer parte do nosso dia-a-dia como nunca até aqui. E também vem de um estúdio, num espaço partilhado, em Londres, onde vai todos os dias, como se tivesse dias de trabalho para cumprir, mas cumpre-se apenas a si mesmo.

04 de Setembro de 2015 às 15:00
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1. Ainda acredito nos livros. Este livro, "Trama", reúne desenhos que fui fazendo ao longo de 10 anos. Muitos deles iam sendo publicados em blogues ou no Facebook mas acabavam por desaparecer - até eu me esquecia deles. Fez sentido fazer um livro. Um livro guarda as coisas.

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