José Lima: “O mundo da arte é muito elitista”
José Lima detém uma das maiores coleções privadas de arte contemporânea no país. Industrial da área do calçado, começou a colecionar por amor à arte e por impulso. “Eu era uma espécie de jogador de casino, comprava obras de maneira compulsiva”, conta. Hoje é mais comedido, mas, sempre que pode, continua a aumentar o acervo da “Coleção Norlinda e José Lima”.
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José Lima é proprietário de uma das maiores coleções privadas de arte contemporânea no país. O industrial da área do calçado - é sócio da empresa Lucília, Vieira & Lima, que fabrica sapatos com a marca Storm - começou a sua coleção por amor à arte e por impulso. "Eu era uma espécie de jogador de casino, comprava obras de maneira compulsiva". Hoje é mais comedido, mas continua a aumentar o acervo. Ao todo, tem cerca de 1.500 obras, a maioria das quais está exposta no Centro de Arte Oliva, em São João da Madeira. Paula Rego, Cabrita Reis, Álvaro Lapa, Júlio Pomar, entre muitos outros nomes, integram a "Coleção Norlinda e José Lima", que costuma também circular pelo país. Em 2019, algumas obras estiveram expostas no Palácio de São Bento. Já este ano, parte da coleção esteve à vista na Sociedade Nacional de Belas-Artes, em Lisboa, e agora encontra-se no Fórum Cultural de Cerveira. "Eu gosto que a coleção circule".
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