José Soares: Hoje, as pessoas fazem dois turnos por dia
Chama-se José Soares, nasceu no Porto, doutorou-se em Fisiologia, a ciência dos porquês, como descreve. Ele queria perceber as reacções do corpo à temperatura, à humidade, ao stress e à fadiga. Começou por fazer investigação pura na academia, mas o espaço além dos muros da faculdade chamava por si. Hoje treina "atletas corporativos". Aplica os seus conhecimentos ao mundo da gestão, criando programas de melhoria da performance em empresas como a Deloitte, Banco Popular, Brisa e Farfetch.
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"Never offline", pressão para obter resultados e longas horas de trabalho são os grandes problemas que o fisiologista José Soares encontra no ambiente corporativo. Trabalhar "dois turnos" por dia tornou-se frequente e as consequências estão à vista: stress e fadiga. Manter um estado de esforço prolongado nem sequer é eficiente. Os atletas sabem-no. "Apesar de aumentarem a intensidade e até a duração dos treinos, a sua performance não melhora e acaba por se deteriorar", escreve José Soares no livro "Reload. Menos Stress. Melhor Performance", da Porto Editora.
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