Juan Araujo: “Os latino-americanos estão a esquecer-se do que é a democracia”
Juan Araujo nasceu e cresceu na Venezuela, filho de professores universitários e intelectuais. Assistiu às mudanças das últimas duas décadas em Caracas e à forma como a mudança política no mundo em geral pode afectar o pequeno mundo de cada um. Mudou-se para Lisboa há quatro anos. A sua exposição “El Jardin de los Senderos que se Bifurcan” está a partir deste fim-de-semana na Culturgest, em Lisboa.
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Na exposição "El Jardin de los Senderos que se Bifurcan", que inaugura amanhã na Culturgest, estão trabalhos que Juan Araujo fez em épocas distintas, mas que falam da mesma coisa: da nossa relação com o espaço, de como não é verdade que as paredes não têm ouvidos. As paredes têm ouvidos e mesmo boca. As paredes falam. Em lugares como Caracas, as paredes contam histórias de relações entre os trópicos e a Europa, entre a criatividade e o poder. Juan Araujo nasceu e cresceu na Venezuela, filho de professores universitários e intelectuais. Assistiu às mudanças das últimas duas décadas em Caracas e à forma como a mudança política no mundo em geral pode afectar o pequeno mundo de cada um. Mudou-se para Lisboa há quatro anos. Continua a trabalhar sobre o modernismo, a arquitectura moderna e a história de arte, e a fazer da imitação ou da apropriação um gesto novo.
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