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Leonor Keil: Ainda hoje é difícil, para mim, estar quieta

O espectáculo de Leonor Keil é como um jogo de matrioskas ou o baú do sótão dos avós. “Um Esqueleto de Baleia na Casa dos Avós”, agora no Teatro Maria Matos, em Lisboa, é o segundo espectáculo de Leonor Keil como criadora. É uma das mais importantes bailarinas contemporâneas portuguesas.

Miguel Baltazar
11 de Maio de 2018 às 14:00
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Em palco, uma figura coberta que pode ser uma pessoa preparada para intempéries; ou um grande animal que atravessou os séculos: uma baleia com o seu cantar, ora belo ora angustiante. Depois, dali sai um ser peludo, cómico. E, depois, dali, saem patas, mãos, meninas, animais em vias de extinção, esqueletos, saias rodadas. O espectáculo de Leonor Keil é como um jogo de matrioskas ou o baú do sótão dos avós. "Um Esqueleto de Baleia na Casa dos Avós", agora no Teatro Maria Matos, em Lisboa, é o segundo espectáculo de Leonor Keil como criadora. É uma das mais importantes bailarinas contemporâneas portuguesas. Marcou os anos 90, quando foi um dos rostos do movimento da Nova Dança Portuguesa. Passou 15 anos em Viseu, onde ajudou a revitalizar o Teatro Viriato, com a Companhia Paulo Ribeiro, e onde criou uma escola de dança. Regressou a Lisboa, começou a interrogar-se como criadora, continuou a ser bailarina, continua a contar histórias sem palavras.

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