Matilda, ou a maldição das mulheres cientistas
À escala global, são cada vez mais as mulheres que seguem carreiras científicas. Mas continuam a publicar menos do que os homens, recebem menores financiamentos e têm mais dificuldade em chegar a cargos de responsabilidade. Identificado há mais de 100 anos, o “efeito Matilda” – expressão que homenageia a ativista Matilda Joslyn Gage, autora do ensaio “Woman as an Inventor”, – continua a grassar no setor da investigação
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Embora representem metade da comunidade científica, as mulheres cientistas publicam menos artigos e registam menos patentes do que os seus colegas homens. E, mesmo em países como Portugal, em que a paridade de género está garantida - em certas áreas, é mesmo ultrapassada -, a chegada aos lugares de topo da carreira continua reservada aos cientistas homens. Identificado há mais de 100 anos, o "efeito Matilda" continua a grassar no setor da investigação, onde a discriminação de género é uma realidade. A expressão homenageia a ativista norte-americana Matilda Joslyn Gage (1826-1898), autora do ensaio "Woman as an Inventor", em que denunciava o facto de importantes cientistas verem as suas descobertas atribuídas aos homens que trabalharam com elas.
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