O dia em que o Parlamento foi sequestrado
“Não gosto de ser sequestrado. É uma coisa que me chateia!” O desabafo irado do então primeiro-ministro Pinheiro de Azevedo foi feito há 48 anos, depois do cerco à Assembleia Constituinte, que durou 36 horas. Entre 12 e 13 de novembro de 1975, os deputados ficaram reféns de uma multidão de trabalhadores da construção civil que reivindicava aumentos salariais e melhores condições de trabalho. O momento histórico é relatado no livro “Cerco ao Parlamento”, de Isabel Nery. Apesar de ter muitos momentos caricatos, esta história poderia ter degenerado numa guerra civil.
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