O inebriante cheiro do carvalho
Por causa deste Balvenie de 17 anos e trabalhado em dois tipos de madeira, lembrei-me de uma história com um homem que era tão genial a provar como a provocar a assistência.
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Comecei a levar a sério a prova de vinhos na altura em que um algarvio sisudo fez a rodagem do seu Citroën em direcção a um congresso do PPD na Figueira da Foz e nunca mais saiu de cena. Safa! Nessa altura, aprender a provar, só se fosse com um livro francês numa mão e um copo noutra. Cursos com direito a diploma só mais tarde, no início dos anos 90. E o primeiro de todos que frequentei foi o do Instituto da Vinha e do Vinho, nas instalações do Catujal. O responsável do curso era o presidente da câmara de provadores, Ponte Fernandes, homem competente, conservador e dono de uma língua afiadíssima.
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