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Os Horta Osório deixam marca no Douro

Aos 80 anos, o industrial da energia José António Horta Osório investiu dez milhões nas terras que estão na família há três gerações e onde plantara a primeira vinha com um empréstimo da mãe. Um legado que inclui a adega e os vinhos H.O., que têm o primo-banqueiro na lista dos melhores clientes.

Paulo Duarte
27 de Janeiro de 2019 às 11:00
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O pai era formado em Direito, foi procurador em Lisboa durante toda a vida, uma pessoa calma e pacífica, sem grande ambição e para quem estava sempre tudo bem. Ao ponto de, nas partilhas da casa agrícola da família no Douro, onde se cultiva a vinha e produz vinho desde o século XVIII, deixar o irmão - avô do banqueiro António Horta Osório - ficar com a melhor quinta. A mãe era mais dinâmica e controladora, uma judia de origem alemã que educou o único filho em casa até ao liceu e que incutiu nele um grande espírito empreendedor e a paixão pela mais antiga região demarcada do mundo, onde também tinha comprado algumas propriedades na vizinhança. E que, em 1942, fez um empréstimo ao próprio filho, com juros de 10% ao ano que cobrou até ao fim, para que ele fizesse a primeira surriba e plantação de vinha na então chamada Quinta do Fojo, na freguesia da Cumieira (Santa Marta de Penaguião).

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