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Os presos e uma certa gentil flora

Disse-lhes que não ia, viessem buscar-me. Vieram. Um jipe levou-me ao quartel-general, pernoita na Trafaria, ala para Coimbra e Viseu, com quatro soldados que paravam para beber copos comigo.

Uma máquina de escrever antiga com papel, pronta para criar histórias
Uma máquina de escrever antiga com papel, pronta para criar histórias
15 de Junho de 2025 às 10:00
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D’Annunzio esteve mais tempo preso do que eu. Mas a prisão do escritor circense que era Gabriele D’Annunzio teve pergaminhos: cinco meses por ser amante da digníssima esposa de um nobre napolitano. E não falemos sequer do Marquês de Seda, perdão de Sade, despejado na Bastilha por sodomizar e envenenar cinco venais rameiras. O que mais se aproxima dos meus tormentos de cárcere foi o que aconteceu ao prolixo Honoré de Balzac: na tropa, provavelmente para se dedicar a um clandestino comércio amoroso, baldou-se à sua missão de sentinela. Preso por duas semanas: ora, amendoins!

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