Paulo Nozolino: A qualidade dos homens tem vindo a degradar-se
Paulo Nozolino é uma figura central da fotografia contemporânea. Ele é o homem que escurece para ver melhor, ele é o homem que escava a realidade para devolver a história. Parte do seu trabalho está no segundo volume da Série Ph, colecção de monografias dedicada à fotografia portuguesa contemporânea com a chancela da Imprensa Nacional. Tem direcção editorial de Cláudio Garrudo e textos de Sérgio Mah e Rui Nunes.
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De uma porta de um 15º andar de Lisboa sai a voz de Bob Dylan. "Like a Rolling Stone" é uma espécie de mantra de Paulo Nozolino, figura central da fotografia contemporânea, o homem que escurece para ver melhor, o homem que escava a realidade para devolver a história. A sua maior luta é contra a desmemória. Parte do seu trabalho está no segundo volume da Série Ph, colecção de monografias dedicada à fotografia portuguesa contemporânea com a chancela da Imprensa Nacional. Com direcção editorial de Cláudio Garrudo e textos de Sérgio Mah e Rui Nunes, o livro - lançado esta semana - percorre a obra de Nozolino desde 1970 e inclui as suas viagens pela Europa, Médio Oriente, Américas e África, naquela que tem sido uma vida de "um fotógrafo que actua como um vagabundo e, ao mesmo tempo, recombina diferentes modos de olhar e de ver, do artista e do antropólogo, do artista e do crítico", escreve Sérgio Mah.
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