Pesca ilegal no Tejo rende milhões a redes mafiosas
Amêijoa-japónica, corvina e, sobretudo, meixão, fazem parte de negociatas que geram milhões de euros, mas que também contrariam as leis de proteção das espécies, que fomentam a utilização de mão-de-obra clandestina e que defraudam o Estado, que não vê um só cêntimo. As máfias deste setor estendem-se de Portugal a Espanha, à Polónia e até à China
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Em 2023, saíram diariamente do rio Tejo cerca de sete toneladas de amêijoa-japonesa, o que perfaz um total de aproximadamente 2.550 toneladas. Destas, de acordo com a Polícia Marítima, terão sido apreendidas cerca de dez toneladas. Uma percentagem ínfima de um negócio ilegal que já extravasa a fronteira e que até já foi referenciado na Polónia.
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