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Ricardo Neves-Neves: “O absurdo consegue abordar as coisas sem a vaidade da civilização”

“Quando meti as minhas brincadeiras tontas no teatro, comecei a ser levado a sério”, conta o actor e encenador Ricardo Neves-Neves, que fundou há dez anos o Teatro do Eléctrico. O seu projecto mais recente é a adaptação e encenação, em conjunto com Maria João Luís, da obra “Alice no País das Maravilhas”. Está em cena no Teatro Nacional D. Maria II até 6 de Janeiro.

Sérgio Lemos
28 de Dezembro de 2018 às 13:30
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Ricardo Neves-Neves cresceu numa quinta em Vilamoura. De manhã, ia à terra apanhar melancias e laranjas para o pequeno-almoço. Filho e neto único, rodeou-se de livros e filmes, como "O ABC do Amor", de Woody Allen, e desde cedo fez do absurdo a sua matéria-prima preferida. "A dada altura, os meus colegas diziam que fantasiar era coisa de crianças. (…) A minha ligação com o lado infantil foi sempre muito forte e eu nunca quis rejeitar essa zona. Se calhar, o que me safou enquanto pessoa foi ter seguido o caminho artístico. Quando meti as minhas brincadeiras tontas no teatro, comecei a ser levado a sério", conta o actor e encenador, que fundou há dez anos, tinha ele 22, o Teatro do Eléctrico - para celebrar, este ano a companhia levou ao palco a peça "Banda Sonora", com composição e orquestração de Filipe Raposo. O projecto mais recente de Ricardo Neves-Neves é a adaptação e encenação, em conjunto com Maria João Luís, da obra "Alice no País das Maravilhas". Está em cena no Teatro Nacional D. Maria II até ao dia 6 de Janeiro.

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