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Robôs a postos para tomar conta do turismo no Algarve

Das tarefas digitalizadas aos robôs rececionistas, o futuro do mercado de trabalho passará pela otimização tecnológica. O Algarve, região onde turismo é o principal motor económico, está na linha de fogo: estima-se que, até 2030, cerca de 54 mil postos de trabalho desapareçam devido à automação. Profissionais nas áreas da hotelaria e restauração serão os principais lesados. Ainda assim, há oportunidades no horizonte. Para fazer frente à mudança é imperativo apostar na requalificação profissional, dizem os representantes algarvios

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24 de Agosto de 2019 às 11:00
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O enredo de uma narrativa de ficção científica parte sempre de uma extrapolação, em que o imaginado se adianta ao real. Dito isto, façamos um exercício: um turista entra na receção de um hotel algarvio, após uma longa viagem; a reserva foi feita semanas antes, através de um portal na internet. Atrás do balcão no "foyer", depara-se com um robô de feições humanas a dar assistência ao rececionista. O androide trata das formalidades do registo, o humano entrega as chaves. Estamos em 2019 ou no futuro? Para Hélia Sousa, rececionista num hotel de quatro estrelas em Lagos, esta é uma miragem distópica. "Só de imaginar, dá-me arrepios. Será que o bicho seria simpático ao menos? Isto é um trabalho de contacto humano", confessa. Isabel Lopes, rececionista numa unidade de luxo vizinha, reage de forma diferente: "Desde que seja para facilitar as nossas funções, não tenho nada contra. Há sempre aqueles clientes que gostam de mais discrição, por isso o robô podia dar-lhes uma maior sensação de privacidade."

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