pixel

Negócios: Cotações, Mercados, Economia, Empresas

Notícias em Destaque

Rui Simões: “Perceber o fascismo era um privilégio de classe”

Nos anos 1960, o saber era um terreno ainda mais exclusivo e a consciência política formava-se sobretudo no meio universitário. Eram poucos os que em Portugal tinham acesso ao conhecimento e aos livros, assinala o cineasta Rui Simões, autor de documentários como “Deus, Pátria, Autoridade” (1976) e “Bom Povo Português” (1980). Acumulou trabalhos, chegou a ser bailarino no São Carlos, manager dos Sheiks, metalúrgico, lavador de vidros. Uma vida com 80 anos, refletida agora no filme “Primeira Obra”, a sua primeira longa-metragem de ficção

Sérgio Lemos
17 de Maio de 2024 às 11:00
  • Partilhar artigo
  • ...

Nos anos 1960, o saber era um terreno ainda mais exclusivo e a consciência política formava-se sobretudo no meio universitário. Eram poucos os que em Portugal tinham acesso ao conhecimento e aos livros, assinala o cineasta Rui Simões, autor de documentários como "Deus, Pátria, Autoridade" (1976) e "Bom Povo Português" (1980). Nasceu e cresceu em Lisboa, junto à Casa dos Estudantes do Império, mas o seu lado revolucionário despertou em Paris e sobretudo em Bruxelas, onde começou a identificar-se com o movimento situacionista. Regressou a Portugal a seguir ao 25 de Abril e foi filmar a revolução. Acumulou trabalhos, chegou a ser bailarino no São Carlos, "manager" dos Sheiks, metalúrgico, lavador de vidros. Uma vida com 80 anos, refletida agora no filme "Primeira Obra", a sua primeira longa-metragem de ficção.

Ver comentários
Publicidade
C•Studio