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Shehan Karunatilaka: “Quando recorremos à violência, tornamo-nos naquilo que detestamos"

“E se os mortos falassem? O que diriam? Devemos ouvir os mortos e aprender com eles”, diz o escritor cingalês Shehan Karunatilaka, autor do livro “As Sete Luas de Maali Almeida”, distinguido com o Booker Prize. Conta a história de um fotógrafo de guerra que acorda morto e que não faz ideia de quem o matou. Há fantasmas, humor negro e coisas muito sérias neste romance que apresenta como pano de fundo a guerra civil do Sri Lanka entre 1983 e 2009.

Mariline Alves
20 de Outubro de 2023 às 11:00
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"Devemos ouvir os mortos e aprender com eles", diz-nos o escritor cingalês Shehan Karunatilaka, autor do livro "As Sete Luas de Maali Almeida", distinguido com o Booker Prize no ano passado. Conta a história de um fotógrafo de guerra que acorda morto e que não faz ideia de quem o matou. Começa uma saga no Além à procura de respostas. Tem sete dias, sete luas, para desvendar o mistério da sua morte. Há fantasmas, humor negro e coisas muito sérias neste romance que apresenta como pano de fundo a guerra civil do Sri Lanka entre 1983 e 2009. Para a criação de Maali Almeida, o autor inspirou-se na figura de Richard de Zoysa, jornalista e ativista assassinado em fevereiro de 1990. Há sobretudo muitas interrogações neste enredo caleidoscópico de Shehan Karunatilaka, lançado em Portugal pela editora Clube do Autor. O escritor cingalês fez a sua estreia literária em 2010 com o romance "Chinaman: The Legend of Pradeep Mathew", galardoado com o prémio Commonwealth.

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