Nacionalizações em 1975: Tempestade no Estaleiro
Nos estaleiros navais do país, o braço-de-ferro entre trabalhadores e administrações era diário após o 25 de Abril. Um exército vestido de fato-de-macaco e capacete cercou gestores que não cediam às reivindicações.
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O cerco estava montado. Ninguém podia sair do edifício da administração da Setenave - Estaleiros Navais de Setúbal. Era a represália por ter sido recusado o caderno reivindicativo apresentado pelos trabalhadores que incluía aumentos salariais e progressões automáticas. Álvaro Barreto era o administrador-delegado. Nesse dia a reunião com a comissão de trabalhadores correu mal. No fim, os operários disseram: "Então os senhores ficam fechados aqui."
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