Vinho: Mafarricos mas puros
Um agrónomo louco pelo Douro e músico nas horas vagas faz vinho a partir de cepas com 70 anos. Os Mafarrico são a cara do seu criador.
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Álvaro Martinho Lopes é um dos responsáveis de viticultura da Real Companhia Velha, guardião da Quinta das Carvalhas, relações públicas por feitio e obcecado pelo microcosmos que é o Douro. Nas horas vagas, faz os vinhos Mafarrico, anda com a sua banda Rama de Oliveira por todo o lado e - sem nunca se fartar - continua a estudar o vale e o rio, umas vezes seguindo as leis da ciência, outras, as da sua imaginação danada para a criação de parábolas. Uma delas é sobre a origem do vinho do Porto e conta-se assim: Era uma vez um casal que cismou fazer uma vinha no Douro. Estavam a instalar-se quando Deus lhes apareceu com perguntas:
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