Em defesa dos produtos DOP
E se optássemos por produtos genuinamente portugueses e certificados por entidades idóneas? São mais saborosos, fazem parte da nossa história, contribuem para o ordenamento do território e aumentam a riqueza nacional
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Como qualquer filho de Deus que passa quatro quintos do seu tempo a pensar em comida - sim, a gula está no topo da pirâmide dos meus pecados -, também eu tenho um desejo para 2019: a defesa, a promoção e a colocação na agenda gastronómica dos produtos com Denominação de Origem Protegida (DOP) e Indicação Geográfica Protegida (IGP). Por razões românticas? Não. Por teimosia? Não. Por querer chatear? Menos ainda. Tão somente porque os produtos DOP/IGP vincam a nossa cultura (não podem ser feitos noutro território), diferenciam-nos enquanto país gastronómico, criam riqueza e - detalhe que deveria estar sempre na boca de qualquer político digno - permitem a organização harmoniosa do território e impedem o crónico abandono, a desertificação e a transformação de áreas outrora cultivadas em florestas de fósforos.
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