O fado dos vinhos verdes
Daniel Rocha começou a fazer vinho para a família e amigos, mas “o modo de vida transformou-se num negócio”. São os vinhos da Quinta de Monforte, em Penafiel
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Daniel Rocha passava tardes na brincadeira com os amigos entre videiras e a floresta atravessada por um rio. Vinhas velhas e um carvalhal junto ao rio Cavalum, perto da casa dos pais na zona rural de Penafiel, que via todos os dias da janela do seu quarto. A ideia de comprar aquelas terras nunca o abandonou e, anos mais tarde, acabou por concretizar o sonho, como se fosse um destino traçado na infância. A propriedade, com cerca de 100 hectares, e à qual chamou Quinta de Monforte, possui hoje 40 hectares de vinha. O terreno pertencia à família Martins, tinha registos de 1683, ano de construção da capela que o bispo da família, D. António Dionísio, mandou construir. Nessa altura chamava-se Quinta da Naia, mas foi mudando de proprietários até chegar às mãos da Fundação Maria Rosa, antes de ser comprada por Daniel Rocha em 2014.
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