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Primeiro-Ministro faz comunicação ao país no Domingo

Pedro Passos Coelho vai fazer uma comunicação ao país por causa da decisão do Tribunal Constitucional.

Pedro Passos Coelho
Pedro Passos Coelho
Negócios 06 de Abril de 2013 às 22:19

O primeiro-ministro Pedro Passos Coelho faz amanhã, Domingo, dia 7 de Abril, uma comunicação ao país às 18:30, na residência oficial, revelou o seu gabinete em comunicado.

“Na sequência da reunião extraordinária do Conselho de Ministros que hoje apreciou o acórdão do Tribunal Constitucional sobre a lei do Orçamento do Estado para 2013 e da audiência de hoje com o senhor Presidente da República” o primeiro-ministro “fará uma declaração ao País, Domingo, dia 7 de Abril, pelas 18:30, na residência oficial”, lê-se no comunicado.

O Tribunal Constitucional divulgou sexta-feira, dia 5 de Abril, a sua decisão sobre os pedidos de fiscalização do Orçamento de 2013 e considerou que não estavam conforme a lei fundamental o corte dos subsídios de férias dos funcionários públicos e dos reformados, bem como os cortes aplicados aos rendimentos dos desempregados e a quem esteja de baixa médica.

O Governo, em encontro extraordinário, avaliou este sábado os efeitos jurídicos directos e indirectos da decisão do Constitucional, os impactos orçamentais e económicos bem como as formas de os moderar.

A seguir ao Conselho de Ministros, Pedro Passos Coelho e Vítor Gaspar reuniram com o Presidente da República a quem tinham pedido uma audiência de emergência.

O impacto financeiro das decisões do Tribunal Constitucional que está a ser apresentado oficialmente é de 1,3 mil milhões de euros, o equivalente a 0,8% do PIB.

A reposição do subsídio de férias dos funcionários públicos aumenta a despesa em 600 milhões de euros e a dos pensionistas em 570 milhões. A eliminação da taxa de 6% e 5% no subsídio de desemprego e no subsídio de doença equivale a 150 milhões. O Tribunal Constitucional considerou igualmente não conformes à lei fundamental os cortes nos contratos de docência e investigação.

O objectivo para o défice deste ano fixado na sétima avaliação da troika foi flexibilizado e fixado em 5,5% do PIB. O Orçamento do Estado de 2013, feito e aprovado antes desse exame, foi desenhado para de cumprir o anterior objectivo que era de 4,5% do PIB.

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