Aveiro produz espuma para isolamento térmico com restos de rolhas
Usando as sobras do fabrico de rolhas, a Universidade de Aveiro conseguiu produzir espumas para serem utilizadas como isolantes térmicos. Além de promover a economia circular, reaproveitando esta matéria-prima de origem nacional, outro "feito" assinalado é o fabrico através da impressão 3D.
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"Sendo a cortiça um material isolante, a sua utilização na produção de espumas 3D de poliuretano [polímero utilizado na produção de vários materiais plásticos] tem a vantagem de ajudar no isolamento, obtendo-se valores de isolamento térmico idênticos às espumas convencionais", salientou Nuno Gama, responsável por este projeto com origem no departamento de Química, que envolveu também Artur Ferreira e Ana Barros-Timmons, do CICECO - Instituto de Materiais de Aveiro.
Numa nota à imprensa divulgada esta segunda-feira, 14 de outubro, a academia aveirense sublinha que em termos de aproveitamento comercial, pelo "aumento da flexibilidade que a cortiça proporcionou", além do isolamento térmico, este material também poderá vir a ser aplicado, por exemplo, na absorção de vibrações ou energia sonora.
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Por outro lado, a produção em 3D é mais cara e morosa do que a convencional, mas permite a dispensa dos protótipos e peças personalizadas. O custo atual ainda inviabiliza a produção de painéis para habitações, mas os investigadores acreditam que "a diminuição dos custos associados à técnica poderá tornar viável a utilização destes materiais no isolamento de produtos com elevado valor acrescentado".
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