Governo vai fazer “esforço de aproximação” a bancários que reclamam apoios

Finanças estão em diálogo com sindicatos e bancos para “procurar o que é justo e o que é razoável”, diz Fernando Medina.
Maria Caetano 30 de Dezembro de 2022 às 13:09

O Governo promete ir ao encontro das pretensões dos sindicatos bancários que reclamam acesso aos apoios mobilizados em outubro, no pacote "Famílias Primeiro", apesar de estarem integrados em fundos de pensões privados do sector financeiro.

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"O que vamos fazer é um esforço de aproximação", indicou nesta sexta-feira o ministro das Finanças, Fernando Medina, confirmando o diálogo em curso com instituições do sector financeiro e sindicatos bancários sobre a matéria.

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Em declarações após um balanço conjunto sobre o ano de 2022 com os ministros da Economia e do Trabalho, Medina afirmou que a pretensão dos bancários "tem sentido de justiça", atendendo a que as verbas dos apoios – incluindo o valor equivalente a meia pensão para pensionistas -  não tiveram origem no sistema contributivo mas antes em receita de impostos, via transferências do Orçamento do Estado para a Segurança Social.

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Apesar de afastar a possibilidade de poder estar em causa inconstitucionalidade nas medidas adotadas, o ministro das Finanças disse que o Governo procurará fazer "o que é justo e o que é razoável".

 

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O diálogo ainda prossegue, sem que o governante adiantasse os montantes e mecanismos por via dos quais haverá uma resposta para as pretensões dos bancários que foram excluídos das medidas de apoio.

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