Portugal desce dois lugares no ranking mundial de talentos da IMD
Em 63 economias, Portugal ocupa a 24.ª posição no ranking mundial de talentos de 2017 elaborado da escola de negócios IMD (International Institute for Management Development). Face a 2016, corresponde a uma descida de dois lugares, mas consegue, ainda assim, ficar na primeira metade da tabela.
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A Europa continua a marcar pontos nesta tabela, uma vez que 11 dos 15 primeiros países do ranking são do Velho Continente.
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Com efeito, as economias europeias revelam superioridade no que diz respeito a atrair, desenvolver e reter talentos de topo, sublinha o estudo do Centro de Competitividade Mundial da IMD, divulgado esta segunda-feira, 20 de Novembro.
Neste ranking mundial de talentos 2017, que avaliou os métodos de 63 países no sentido de desenvolverem, captarem e reterem os talentos necessários para as suas empresas prosperarem, os países considerados mais competitivos foram a Suíça, Dinamarca e Bélgica.
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Entre os restantes países europeus que compõem o top 10 estão a Áustria, Finlândia, Holanda, Noruega, Alemanha, Suécia e Luxemburgo.
A lista baseia-se no desempenho dos países em três grandes categorias: investimento e desenvolvimento, atractividade e preparação [de aptidões].
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Estas três categorias analisam a forma como os países operam numa vasta série de áreas, como a educação, estágios, formação no local de trabalho, competências linguísticas, custo de vida, qualidade de vida, remuneração e taxas de imposto.
O estudo recorre a um inquérito junto de milhares de executivos dos 63 países em questão, bem como a mais de duas décadas de dados do Centro de Competitividade Mundial da IMD.
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Na categoria de investimento e desenvolvimento, Portugal subiu um lugar entre 2016 e 2017, ao passar para a 7ª posição. Já no que toca à atractividade, escalou quatro posições, ocupando agora o 36.º posto. Por último, em matéria de preparação manteve-se no 31.º lugar.
Os indicadores em que Portugal tem uma performance mais baixa são os que dizem respeito à formação no trabalho, crescimento da força laboral e experiência internacional. Em contrapartida, o gasto público em educação por aluno, a percentagem de mulheres na força laboral e o rácio aluno-professor (ensino secundário) estão entre os melhores desempenhos.
A ocupar o último lugar da lista geral está a Venezuela, sendo antecedida pela Mongólia e pela Roménia.
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Em entrevista ao Negócios no passado dia 13 de Julho, Arturo Bris, director do Centro de Competitividade Mundial da IMD, advertiu que "a digitalização vai criar desigualdades enormes entre países", sendo algo a que os governos terão de responder. E a capacidade de desenvolver, atrair e reter talentos não pode ser esquecida.
(notícia actualizada à 01:09)
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