Preço do petróleo volta a atingir máximo histórico

O preço do barril de petróleo voltou a atingir um novo máximo histórico, nos 55,39 dólares o barril, devido às perspectivas de aumento da procura, sobretudo por parte da China, cujo crescimento da economia voltou a ficar perto dos 10% no terceiro trimestr
Sara Antunes 22 de Outubro de 2004 às 17:11

O preço do barril de petróleo voltou a atingir um novo máximo histórico, nos 55,39 dólares o barril, devido às perspectivas de aumento da procura, sobretudo por parte da China, cujo crescimento da economia voltou a ficar perto dos 10% no terceiro trimestre.

O barril de crude em Nova Iorque cotava nos 55,3 dólares, a subir 1,43%, mas já tocou nos 55,39 dólares, a que corresponde um novo máximo histórico. O anterior recorde tinha sido atingido na segunda-feira, em 55,33 dólares.

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O barril de «brent», que negoceia em Londres e serve de referência às importações portuguesas, valorizava 1,38%, para os 51,42 dólares, também perto do máximo de 51,5 dólares de segunda-feira.

A escalada dos preços do petróleo devem-se aos receios de escassez de oferta face ao previsto aumento da procura, numa altura em que se aproxima o Inverno, período habitualmente mais forte em termos de procura.

A economia chinesa cresceu 9,1% no terceiro trimestre, acima das estimativas dos analistas, gerando receios de que a economia asiática vai continuar a ser um forte impulsionador do aumento da procura de petróleo, cenário agravado com a queda dos «stoks» nos Estados Unidos, que é economia que mais consome petróleo no mundo.

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O Departamento de Energia divulgou na quarta-feira que os inventários dos combustíveis destilados caíram na semana que terminou dia 15 de Outubro. Os «sotcks» de petróleo para aquecimento caíram 1% para os 49,5 milhões de barris na semana passada, deixando os fornecimentos 11% abaixo do registado em igual período do ano anterior.

As reservas de combustíveis destilados dos EUA diminuíram em 1,9 milhões de barris na semana terminada a 15 de Outubro. Os dados surpreenderam pela negativa os analistas, que previam uma queda de um milhão de barris.

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