Primeiro-ministro japonês demitiu cinco ministros para angariar apoio da oposição
Já o ministro da Defesa, Yasuo Ichikawa, e o responsável pelas pasta do Consumo e da Segurança Pública, Kenji Yamaoka, censurados em Dezembro pelo Senado controlado pela oposição, vão deixar o governo.
Ichikawa é muito criticado desde a sua nomeação há quatro meses pela sua alegada ignorância em matéria de Defesa.
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Recentemente causou a ira da oposição por ter descrito a violação de uma menina de 12 anos por três soldados americanos, em 1995, em Okinawa, no sul do Japão, como um "incidente de orgia sexual".
Yamaoka foi também alvo das críticas da oposição conservadora do Senado por ter apoiado projectos de investimento considerados duvidosos.
Outros três ministérios, da Educação, Justiça e Reforma Administrativa, vão também sofrer mudanças dos titulares, de acordo com a imprensa local.
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Um alto responsável do Partido Democrático do Japão, no poder, Katsuya Okada, vai ocupar o cargo de vice-primeiro-ministro, que foi criado, ficando responsável pela reforma do imposto sobre o consumo e pelo sistema de protecção social, dois dossiers muito sensíveis.
A pasta da Defesa deverá ser confiada a Naoki Tanaka, de 71 anos, quadro do antigo primeiro-ministro Kakuei Tanaka.
O governo japonês pretende elevar o imposto sobre o consumo de cinco por cento para oito por cento em Abril de 2014 e para 10 por cento em Outubro de 2015 para financiar o sistema de protecção social, na sequência do envelhecimento da população e da redução do número de nascimentos no país.
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