Trump alerta Putin sobre "consequências muito graves" caso não haja cessar-fogo

O Presidente dos EUA quer que a cimeira com o homólogo russo, na próxima sexta-feira, leve a um acordo de tréguas no conflito ucraniano e diz estar a preparar o terreno para uma segunda reunião que inclua o líder ucraniano, Volodymyr Zelensky.
Trump alerta Putin sobre "consequências muito graves" caso não haja cessar-fogo
Pedro Barros Costa 13 de Agosto de 2025 às 18:05

O Presidente dos EUA, Donald Trump, disse que haverá “consequências muito graves” se o homólogo russo, Vladimir Putin, não concordar com um cessar-fogo no conflito ucraniano na reunião agendada para esta sexta-feira no Alasca.     

Depois dos contactos com vários líderes europeus, Trump disse também que quer usar o encontro de sexta-feira para marcar “rapidamente uma segunda reunião” que inclua o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelenskiy, depois de ter sido pressionado pelos aliados nesse sentido.

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“Há uma muito boa hipótese de que tenhamos uma segunda reunião que será mais produtiva do que a primeira”, disse Trump aos jornalistas no Kennedy Center, citado pela Bloomberg, acrescentando que “está a preparar o terreno para uma segunda reunião”.

Trump respondeu assim aos pedidos dos aliados europeus para que incluísse o líder ucraniano nas conversações, depois de Zelensky ter sido excluído da cimeira, que terá lugar numa base militar em Anchorage, a maior cidade do Alasca.    

Antes, Trump também procurou diminuir os receios de que poderia aceitar termos para um cessar-fogo prejudiciais para a Ucrânia sem ter em conta a posição ucraniana, ao falar em “trocas de território” nos últimos dias.   

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O Presidente de França, Emmanuel Macron, disse que Trump se comprometeu a respeitar o princípio de que qualquer acordo que envolva a cedência de território terá de ter a concordância dos responsáveis ucranianos e que foi “muito claro sobre o facto de os EUA quererem obter um cessar-fogo nesta reunião no Alasca”.      

Trump e o vice-presidente dos EUA, JD Vance, estiveram em conversações por vídeochamada durante cerca de uma hora com os líderes da Alemanha, França, Polónia, Itália, assim como Zelensky, o secretário geral da NATO, Mark Rutte, e a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, que escreveu nas redes sociais que os líderes tiveram “uma chamada muito boa” e que “reforçou o consenso sobre a Ucrânia”.

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