Economia terá voltado a recuperar em Março

Novos dados do INE mostram que evolução da actividade económica foi distinta ao longo do primeiro trimestre. Depois de um abrandamento na actividade em Fevereiro, o indicador de actividade voltou a acelerar em Março.
Paulo Duarte
Marta Moitinho Oliveira 18 de Maio de 2017 às 11:37

A economia portuguesa terá voltado a recuperar em Março, com o indicador de actividade económica apurado pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) a apontar para uma aceleração na recta final do primeiro trimestre.

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"O indicador de actividade económica recuperou em Março, após ter interrompido no mês anterior o perfil positivo observado desde Agosto", diz o INE na síntese de conjuntura publicada esta quinta-feira. 

O indicador de actividade cresceu 2,4% entre Março de 2016 e Março de 2017, retomando assim a trajectória ascendente iniciada em Agosto do ano passado, mas que tinha sido interrompida em Fevereiro de 2017, quando o indicador baixou de 2,4% para 2,3%. 

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Este indicador produzido pelo INE fornece uma medida aproximada da tendência de evolução do PIB. O instituto de estatística já divulgou a estimativa rápida para o primeiro trimestre, apontando para um crescimento homólogo do PIB de 2,8%. 

O que mostram os dados do indicador de actividade económica é que entre Janeiro e Março a tendência de evolução da economia não foi sempre igual. O indicador arrancou o mês de Janeiro a subir, desacelerou em Fevereiro, mas voltou a recuperar em Março.

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O INE revela ainda que "em termos homólogos, a informação proveniente dos Indicadores de Curto Prazo (ICP), disponível até Março, aponta para uma aceleração, em termos nominais, da actividade económica na indústria e nos serviços. No mesmo sentido, em termos reais, o índice de produção da construção voltou a acelerar. Por outro lado, verificou-se uma desaceleração do índice de produção da indústria".

O instituto estatístico chama, porém, a atenção para as diferenças de calendário face ao primeiro trimestre de 2016.

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"O comportamento de alguns indicadores não ajustados de efeitos sazonais e de calendário, como é o caso das variáveis nominais referidas anteriormente, poderá estar influenciado por efeitos de calendário. Com efeito, o trimestre terminado em Março apresentou mais dois dias úteis que o período homólogo enquanto em Fevereiro se observou o mesmo número de dias úteis que o mesmo período do ano anterior. Adicionalmente, em 2016, a Páscoa foi celebrada em Março enquanto em 2017 foi em Abril".

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