Insolvências recuam para níveis de 2012
Nos primeiros seis meses deste ano registaram-se em Portugal 8.121 novos processos de insolvência, o que traduz uma queda de 11% face ao período homólogo.
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De acordo com o relatório do Departamento de Gestão de Risco da Crédito y Caución, trata-se da terceira queda consecutiva, sendo que a evolução no primeiro semestre mostra uma queda mais acentuada das insolvências de empresas (-22% para 2.133) do que de particulares (-5,8% para 5.988).
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As insolvências atingiram um máximo em 2013 (perto das 10 mil no semestre), o que compara com a média histórica, que é pouco superior a 2 mil casos. Estão agora apenas acima do registado em 2012 (7.383).
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"Apesar da recente melhoria em Portugal, este ambiente de insolvências permanece frágil e complicado", refere a Crédito y Caución, salientando que o "crescimento económico mundial apresenta uma debilidade maior do que a expectada e os mercados emergentes mais importantes como Brasil, Rússia e China começam a sentir um aumento do numero de insolvências".
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Sobre a evolução em Portugal, a Crédito y Caución assinala que os "resultados evidenciam os sinais positivos que temos vindo a registar relativamente à evolução da economia portuguesa", embora sejam "muitas as incertezas sobre este processo evolutivo".
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"Existem diversos factores externos que influenciam a recuperação da economia portuguesa e que podem alterar esta evolução positiva das insolvências judiciais, que já se verifica desde o segundo trimestre de 2015", acrescenta.
No que diz respeito às insolvências judiciais empresariais, a Crédito y Caución lembra que estão longe dos 500 processos trimestrais, "nível médio registado a longo prazo". O máximo histórico, com 5.045 processos, foi atingido no segundo trimestre de 2013.
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