Montepio vê "leituras positivas" nos últimos indicadores económicos

O Montepio aponta para um crescimento entre 0,2 e 0,4% no PIB do terceiro trimestre, com a procura interna e as exportações a suportarem a economia portuguesa.
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Bloomberg
Nuno Carregueiro 12 de Setembro de 2016 às 13:04

Os últimos indicadores que foram revelados sobre a economia portuguesa "revelaram leituras tendencialmente positivas", refere o Departamento de Estudos do Montepio, que assim reiterou as suas estimativas para o desempenho do PIB no terceiro trimestre do ano.

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De acordo com as perspectivas do banco, a economia portuguesa deverá apresentar um crescimento entre 0,2% e 0,4% no terceiro trimestre, face aos três meses anteriores, "com a economia a dever ser suportada tanto pela procura interna, como pelas exportações líquidas, que deverão ter continuado a recuperar do forte contributo negativo observado no arranque do ano".

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Na variação em cadeia, o PIB de Portugal cresceu 0,3% no segundo trimestre e 0,2% nos primeiros três meses do ano.

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No relatório semanal publicado esta segunda-feira, o Montepio destaca os dados "favoráveis" revelados ao nível do comércio externo e, em menor grau, da construção.

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O "forte desagravamento do défice comercial de bens" aponta para que as exportações líquidas tenham dado um novo contributo positivo para o crescimento do PIB no terceiro trimestre, numa amplitude superior em 0,1 pontos percentuais ao verificado no segundo trimestre.

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Quanto ao volume de negócios no sector dos serviços, registou uma queda em Julho, mas no conjunto do terceiro trimestre deverá atingir um "forte acréscimo". Na construção, o Montepio antecipa o regresso ao crescimento na produção em Agosto e Setembro, pelo que o sector também deverá contribuir de forma positiva para a evolução do PIB.

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A economia portuguesa tem vindo a desacelerar ao longo dos últimos doze meses, tendo esse movimento sido agravado em 2016. Depois de ter crescido 1,5% em termos homólogos no segundo trimestre de 2015, o PIB subiu 1,4% e 1,3% nos trimestres seguintes. Já em 2016, o PIB progrediu 0,9% quer no primeiro quer no segundo trimestres, metade do ritmo subjacente à previsão governamental de 1,8% para o conjunto do ano.

 

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O indicador avançado da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) para Portugal estabilizou em Julho em 100,6 pontos, após quatro meses a subir, tendo regressado ao mesmo valor em que estava em Setembro de 2015, o que aponta para uma recuperação da economia portuguesa.

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