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Economia portuguesa foi mais lenta a recuperar em setembro e outubro

O PIB português aumentou 13,3% em cadeia no terceiro trimestre do ano, mas os indicadores de setembro e outubro não foram positivos. A análise do INE conclui que a recuperação económica abrandou nos últimos dois meses.

lisboa praça do comercio vazia terreiro do paço
lisboa praça do comercio vazia terreiro do paço António Cotrim/Lusa
18 de Novembro de 2020 às 11:20

O Instituto Nacional de Estatística (INE) divulgou esta quarta-feira a Síntese Económica de Conjuntura, onde observa que, depois de uma boa recuperação económica no verão, a mesma abrandou significativamente em setembro e outubro.

"Em Portugal, não considerando médias móveis de três meses (...), a informação disponível revela um ritmo de recuperação da atividade económica mais lento em setembro e outubro", revela a análise do INE.

O décimo mês do ano registou também uma diminuição de 6,3%, em termos homólogos, no "montante global de levantamentos nacionais, de pagamentos de serviços e de compras em terminais de pagamento automático na rede multibanco", a par de uma queda nas vendas de veículos automóveis.

De destacar que em outubro houve uma deflação de 0,1%, tal como já tinha acontecido em setembro quando a evolução epidemiológica da covid-19 em Portugal se começou a deteriorar. 

Estes dados podem confirmar os receios dos economistas para os últimos meses do ano, com o PIB do quarto trimestre a contrair por causa do agravamento da pandemia e da imposição de novas restrições.

No entanto, nem todos os sinais económicos foram negativos. De acordo com o INE, "o indicador de confiança dos consumidores aumentou em outubro e o indicador de clima económico prolongou o perfil de recuperação observado desde maio, mas situando-se ainda abaixo dos níveis pré-pandemia". Já os indicadores de confiança "aumentaram em todos os setores: indústria transformadora, construção e obras públicas, comércio e serviços."

O INE avançou ainda que o PIB do terceiro trimestre recuperou 13,3%, face ao trimestre anterior, depois de ter contraído 13,9%. Quanto à taxa de desemprego, "situou-se em 7,8%, 2,2 pontos percentuais acima do valor registado no trimestre anterior".

(Notícia atualizada às 11h53)

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