Bancos garantem que a paralisação teve impacto reduzido ou nulo
Instituições financeiras argumentam que a paralisação não impactou teve consequências residuais na operação. Teletrabalho ajudou.
A greve geral teve um impacto reduzido nas operações dos bancos. A garantia é das próprias instituições financeiras.
No banco público, o impacto da greve geral na operação foi “limitado”, garantiu a Caixa Geral de Depósitos (CGD). Mas o sindicato mais representativo dos trabalhadores da instituição garante que a adesão foi grande, levando a disrupções na maioria das agências.
A instituição financeira avança que “97,7% das agências mantiveram a sua operação habitual em todo o território nacional, servindo os clientes que ali se dirigiram. No atendimento aos clientes empresarias, 100% dos Gabinetes de Empresas mantiveram a sua atividade normal”.
As garantias da Caixa contrastam com as do STEC, o sindicato mais representativo dos trabalhadores do grupo. “A Greve Geral está a ser um êxito, com uma grande adesão de trabalhadores da CGD, verificando-se a maioria das agências encerradas ou com a porta fechada sem condições mínimas para prestar os vários serviços dentro da normalidade”, diz o sindicato.
O Santander também informou que o impacto da greve na sua operação foi residual. O banco colocou alguns funcionários em trabalho remoto. “O Santander está a operar com normalidade", esclarece fonte oficial do banco. "A greve geral de hoje teve um impacto mínimo na atividade do banco e no serviço prestado aos nossos clientes. Nos serviços centrais, e nas funções em que tal era operacionalmente adequado, alguns colaboradores estão a exercer a sua atividade em teletrabalho.”
O BPI assegura, de forma sintética, que "o serviço não está a ser afetado".
O Crédito Agrícola, por seu turno, "não tem conhecimento de qualquer impacto da greve na sua rede de agências".
O BCP e o Banco Montepio não comentam.
O Negócios contactou também o Novo Banco e aguarda resposta.
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