Guerra de números com desafio para um acordo alargado entre parceiros
Manifestação levou milhares à Assembleia da República. Governo desvalorizou impacto, CGTP viu a maior greve de sempre, UGT apontou adesão entre 55% e 80% e CIP apelou a entendimento para nova proposta.
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Não há greve sem guerra de números e a quinta paralisação geral não foi exceção. Do lado do Governo, a tendência para a desvalorização - "inexpressiva" com "a grande maioria dos portugueses a trabalhar", alegou António Leitão Amaro -, entre as centrais sindicais a euforia espelha em adesões quase totais - com a CGTP a contabilizar mais de três milhões em greve e UGT a apontar para uma adesão entre 55% e 80%. Pelo meio, as maiores cidades com menos pessoas na rua, sem se perceber quanta da ausência é sinónimo de vinculação à paralisação ou teletrabalho.
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