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Itália sai da recessão e deixa para trás deflação

A economia transalpina cresceu no primeiro trimestre deste ano, interrompendo um ciclo de 13 trimestres seguidos com sinal negativo, enquanto a inflação, em termos homólogos, cresceu em Maio pela primeira vez em três meses.

Bloomberg
29 de Maio de 2015 às 13:26

O produto interno bruto (PIB) cresceu 0,3% no primeiro trimestre deste ano comparativamente com os três meses anteriores. A economia italiana conseguiu assim sair da recessão provocada por seis trimestres consecutivos com o PIB em terreno negativo.

Já em termos homólogos, nos primeiros três meses de 2015 a economia transalpina avançou 0,1%, após 13 trimestres em queda.

Mas as boas notícias não se ficaram por aqui. O instituto oficial de estatísticas italiano (Istat) revelou que a inflação em Maio cresceu 0,2%, tanto em relação ao mês anterior como comparativamente com Maio de 2014. Em Abril, a evolução homóloga da inflação tinha sido de -0,1%.

A saída de deflação depois de quatro meses consecutivos com variações negativas, deveu-se essencialmente à aceleração verificada no crescimento dos preços no sector dos serviços, explicou o Istat.

A sustentar a evolução positiva da economia esteve, com particular destaque, o sector agrícola italiano, que iniciou 2015 com um crescimento em cadeia de 6,0% no primeiro trimestre. Nos últimos três meses de 2014 tinha recuado 4,3%. 

Com eleições regionais e municipais à porta, o primeiro-ministro italiano Matteo Renzi deverá ter ficado satisfeito com a confirmação das estimativas que vinham apontando para uma recuperação do cenário macroeconómico italiano. Com o aproximar das eleições deste domingo, em que sete das 20 regiões italianas vão a votos, bem como mais de 1.000 do total de 8.047 municípios, os casos de corrupção em torno de vários candidatos do PD, liderado por Renzi, dificultam a vida do primeiro-ministro que agora tem mais um trunfo na manga para apresentar aos eleitores: a recuperação da economia.

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