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Alemanha prolonga confinamento até final de março mas alivia algumas restrições

As livrarias, floristas, centros de jardinagem, salões de tatuagens e manicure, bem como salões de massagens podem abrir a partir de 8 de março.

02 de Março de 2021 às 12:02

A Alemanha deverá prolongar o confinamento até 28 de março, embora comece já na próxima semana a aliviar algumas restrições, com a abertura de livrarias e floristas.

A decisão só será anunciada oficialmente na quarta-feira, quando Angela Merkel se reunir com os líderes dos estados federais do país. Contudo, o documento que está em cima da mesa já foi revelado pela Reuters.

De acordo com a agência de notícias, o confinamento geral em que a maior economia europeia se encontra desde dezembro do ano passado vai persistir até ao final do mês.

Merkel opta assim pela cautela apesar da pressão pública para abrir a economia e da descida dos casos de covid-19 no país, que acumula perto de 2,4 milhões de casos desde o início da pandemia mas apresenta um dos níveis de incidência mais baixos da Europa.

Ainda assim o governo alemão deverá avançar com alguns alívios pontuais nas restrições. A partir de 8 de março, os encontros entre pessoas de dois agregados familiares diferentes podem ter cinco participantes, em vez dos atuais dois.

As livrarias, floristas, centros de jardinagem, salões de tatuagem e manicure, bem como salões de massagens podem abrir, desde que cumpram as regras de higienização e distanciamento social.

Nos estados onde as taxas de incidência sejam mais reduzidas as lojas de bens e serviços considerados essenciais também podem abrir. E o documento que vai ser discutido amanhã admite a possibilidade de viagens limitadas para visita de familiares durante a Páscoa.

Dentro do governo a pressão para que a abertura seja mais célere também tem crescido, sendo que os ministros das Finanças e da Economia já fizeram declarações nesse sentido. A chanceler alemã também já mostrou abertura para tal, enfatizando que para isso é necessário reforçar a testagem.

Merkel defendeu na semana passada que a intensificação dos testes pode permitir a abertura mesmo com mais de 35 novos casos por 100 mil habitantes em sete dias. Segundo o instituto de saúde pública do país, o rácio está atualmente em 65.

O documento que vai ser discutido esta quarta-feira admite dois cenários para este indicador a partir do qual é permitida a reabertura da economia: 35 ou 50 novos casos por 100 mil habitantes.

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